COROGRAFIA
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO
1.1.
OBJETO
1.2.
IMPORTÂNCIA DO TEMA
1.3.
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
2.
MÉTODO/ABORDAGEM
TEÓRICO/METODOLÓGICA
3.
OB JETIVO GERAL
4.
CRONOGRAMA
5.
NOTAS
6. REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
Corografia, Revista e Crônica: Memória e História
em Vitória da Conquista (1888-1992)
1. INTRODUÇÃO
Não se pode afirmar que estudos de história de
localidades no Brasil tenham-se iniciado com as corografias. No entanto, estas
foram o modelo mais utilizado, sobretudo no último quartel do Século XIX,
perdurando com força por cerca de 30 anos e, depois, sobrevivendo em alguns
exemplos.
O que seja uma corografia, de forma sintética,
encontra-se no próprio texto de uma das mais conhecidas: a Corografia
Brasílica, de Aires de Casal. O autor titula sua obra, indicando o sentido
daquela palavra, fazendo constar no pórtico de seu livro: “Corografia Brazílica,
ou Relação Histórico-Geográfica do Reino do Brasil, composta e dedicada a Sua
Majestade Fidelíssima, por um Presbítero Secular do Gram Priorado do Crato” (1).
Com efeito, a corografia apresentava-se como
descrição geográfica e narrativa histórica de país, região ou de considerável
porção territorial. Exemplos de corografia nacional, podem ser apontados:
aquela do Presbítero Secular do Gram Priorado do Crato, já mencionada, “Noções
de Corografia do Brasil”, de Joaquim Manoel de Macedo e Ensaio Corográfico do
Império do Brasil, de A.J. de Melo Moraes e Ignacio Accioli de Cerqueira e
Silva. Regionalmente, há a Corografia Histórica da Província de Minas Gerais
(1837), de Raimundo José da Cunha Matos e o Ensaio Corográfico sobre a
Província do Pará, de Antonio Ladislau Monteiro Baena, dentre outras.
Referentes a municípios, termos as corografias escritas por Tranquilino
Leovigildo Torres e aquelas
redigidas por Antonino Neves (2).
Ao lado das corografias, há textos que os autores
denominaram de crônica e outros denominados de revista. Embora possam conter
informações topográficas, os textos das chamadas crônicas desviam-se de seu
caráter antigo, porém guardam dessa a preocupação maior com a narrativa.
Crônica da Capitania de São Jorge dos Ilhéus, de João da Silva Campos e
História de Conquista – Crônica de uma Cidade, de José Mozart Tanajura, são
exemplos. As revistas são livros miscelâneas: conjunto de informações de diversos
ramos, inclusive históricos, ordenadas ou não, a exemplo da Cartilha Histórica
da Bahia, cujo autor é Carlos Frensch e a Revista Histórica de Vitória da
Conquista, da lavra de Anibal Lopes Viana, onde prepondera a preocupação de
informar, de forma útil (3).
Um caminho longo foi observado até que a história
local passasse a ter tratamento típico daquele exigido academicamente. No
entanto, não se pode esquecer de obras fundamentais que, embora produzidas fora
do âmbito acadêmico, foram marcadas por sistematicidade e método, com temática
local, a exemplo de “Uma Comunidade Rural do Brasil Antigo e Vida e Morte do
Bandeirante (4).
Cumpre revisitar textos importantes das corografias,
Crônicas e Revistas Históricas. Não se trata tanto de formular um problema,
mais de enfrentar analiticamente o objeto em suas múltiplas determinações. Mas possível
problematização provisória seria: como e porque surgiram corografias, crônicas
e revistas como modelos de história local? Seriam eles instrumentos de
justificativa da realidade local? De que tipo? Tais textos auxiliariam a
construção de uma teoria de história local? Os textos são tentativas de
compreensão da história local e surgem para isso, porém são justificadoras de
mandos tradicionais e da situação político social encontrada pelos autores em seu tempo. Esses
modelos, por contraposição, ajudam a formular estudos de história local
metodologicamente construídos.
1.1. OBJETO
Pretende-se, com o projeto ora anunciado, estudar o
saber histórico local, tal como exposto por seus próprios autores em seus textos,
em relação ao Município de Vitória da Conquista, localizado na mesorregião
Centro-Sul do Estado da Bahia, que deu origem a vários outros municípios, e
possui sua corografia, suas crônicas de fatos, sua revista e, onde, nos últimos
trinta anos observa-se esforço para o conhecimento de sua história, a partir de
autores com formação acadêmica (5)
Busca-se analisar a produção, sobre a história
conquistense, de Tranquilino Leovigildo Torres, autor da Corografia O Município
da Vitória, dentre outras, José Mozart Tanajura, que escreveu História de
Conquista - Crônica de uma Cidade, dentre outros trabalhos, e do jornalista
Aníbal Lopes Viana, a quem se deve a Revista Histórica de Conquista (6).
A investigação e escritura correspondente
alcançarão o contexto dos autores, seu momento histórico, as fontes e o
tratamento destas, suas dificuldades, continuidades e rupturas, informação
bibliográfica, a importância da memória em sua produção, a intenção declarada
ou subjacente ao texto, de legar à comunidade o conhecimento de seu passado, a
ideologia veiculada no texto, aspectos biográficos e a recepção de suas obras.
Vale ressaltar que a primeira fase da produção do
relato histórico sobre Vitória da Conquista, representada por Tranquilino
Leovigildo Torres, Anibal Lopes Viana e José Mozart Tanajura, foi marcada pela
persistência da memória recolhida por seus autores, às vezes desiludida ou
desencantada pelo encontro de fontes desautorizadoras. Porém, escrevendo sob a
influência de não interrompida tradição, os autores dos textos históricos sobre
aquele município, acrescentaram novos dados, trouxeram novas informações,
consultaram outros documentos. Escreveram sob influência de memórias
transmitidas e as utilizaram. Em vários momentos, tomaram como ponto de partida
a memória preservada no seio de famílias que se reivindicam fundadoras do
município polarizador da mesorregião Centro-Sul da Bahia. E, apesar de terem
perspectivas diferentes daquilo que, em seu tempo, já se entenderia como
História, influenciam (embora não metodologicamente) textos atuais pela seleção
de certos temas.
1.2. IMPORTÂNCIA
DO TEMA
Textos, críticos ou não, sobre produção
historiográfica existem em profusão, como
adiante estão parcialmente indicados. A cada virada do método ou da compreensão
daquilo que deve significar história, surgem textos que pretendem enterrar o
ângulo de visão e as abordagens anteriores. Assim foi com o positivismo, com as
três gerações da escola dos Anais, com a descoberta de novos objetos ou
priorização destes, etc. Neste sentido, o esforço de investigar os textos de
historiadores não é inédito. Também não há falta de precedentes estudos sobre
estado de conhecimento histórico e sua natureza, enfocando um ou mais autores.
Porém, o que o projeto ora apresentado propõe é algo
ainda não realizado quanto ao espaço-tempo escolhido: Vitória da Conquista e
seus historiadores (1888-1992), e o estudo daqueles modelos, como aplicados em
nossa realidade.
Mas o proponente entende que a importância maior
está em recuperar, para fins de análise, aqueles citados modelos da escrita da
história, que tiveram vigência e que, com alterações sobrevivem, dialogando com
casos concretos, em dimensão que leve em conta estudos sobre a memória e adoção
de método capaz de compreendê-los e, assim, contribuir com estabelecimento de
critérios e pressupostos da história local, considerando as condições de
persistência da memória.
E, aí está um sentido para o trabalho
investigatório: a história local, seus pressupostos, seu método. Embora o
estudo dos trabalhos daqueles “conquistenses” (Tranquilino, Aníbal e Mozart)
não seja um pretexto apenas, pois o trabalho de revê-los de forma interdisciplinar,
tem importância, porque será um pretexto quanto à teoria da história local,
algo desprezado pelos historiadores e pelos teorizadores. À medida que o saber
dos historiadores de ofício não se debruça sobre a história local, com a
utilização de sua aprendizagem sistemática, os concidadãos que habitam o
município terão Corografias, Crônicas e Revistas sobre o solo em que pisam e
trabalham e verão rebuscados e/ou lineares, às vezes, textos de história geral,
com tratamento diverso. Aliás, é interessante notar como se recuperam excluídos
da sociedade em textos elegantes, mas não se recuperam os excluídos dos
balanços e revisões bibliográficas, como corógrafos e cronistas. É o caso de
Domínios da História, de Ciro Flamarion Cardoso e Ronaldo Vainfas (orgs.), com
incidência sobre teoria e método (7).
A inclusão daqueles autores bem vale uma missa. Honni
soit qui mal y pense.
1.3. REVISÃO
BIBLIOGRÁFICA
O autor deste projeto desconhece estudos sobre Corografia,
Revista e Crônica, modelos de vazar conhecimento histórico local. Destaca que
sabe existir estudos sobre o modelo crônica, porém esta é entendida de forma
diferente na Europa e para antigos historiadores. O modelo de crônica, tal como
utilizado na Europa, a exemplo das crônicas de Fernão Lopes e outras, não é o
modelo daquilo que, nas realidades locais da produção do saber histórico, é
utilizado em nosso meio. Também, o modelo corografia, para outros contextos,
circunscreve-se apenas à descrição geográfica de país e região, atendo-se aos
limites etmológicos da palavra (choro-país; graphus-descrição). Entre nós o
modelo, sem deixar de contemplar a descrição geográfica, possui forte apelo
histórico. A Revista Histórica existe em muitos lugares, porém o modelo não tem
sido objeto de estudos. Para a realidade do Município de Vitória da Conquista
pode-se afirmar que não há estudos sobre aqueles modelos e seus autores. As
mais das vezes, corografias, revistas e crônicas são tomadas apenas como
referências para um fato ou outro, um processo ou outro, mas são excluídas dos
trabalhos dedicados à historiografia. Esta tem-se preocupado em agrupar autores
pela corrente do pensamento dominante e adapta, para cada realidade, a
classificação/imputação referente ao método ou à concepção abraçada. Assim,
fala-se na História Positivista, em Nova História, etc, ou evidenciam-se
objetos: História do Cotidiano, mentalidades, corpo, vida privada, etc. Assim
fica esquecida a produção daqueles que não são assimilados a determinada
corrente dominante de pensamento, de correspondente método ou do objeto
privilegiado, embora apareçam enriquecendo o rol de “fontes” dos livros de
historiadores ou, às vezes, consultados, não são citados, por estranho processo
de subalternização. Poder-se-ia dizer que o mesmo destino têm os livros de
“efemérides”, consultados e desprezados
(8).
Há muitas obras sobre Historiografia e métodos da
História, podendo-se citar, dentre outras, a História dos Homens, de Josep
Fontana; A História Escrita, de Jurandir Malherbas (org); A Escrita da
História, de Peter Burke; As Invenções da História, de Stephen Bann; A História
em Migalhas, de François Dosse; Que é História, de E. H. Carr; Os métodos da
História, de Ciro Flamarion Cardoso e Héctor Perez Brignoli; A História Nova,
de Jacques Le Goff e A Pesquisa Histórica-Teoria e Método de Julio Aróstegui (9).
Em relação à história local, os estudos são
escassos, mas são relevantes os textos de Paul Leulliot e de Francisco Ribeiro
da Silva (10).
Há diversas obras sobre memória. Para os objetivos
da pesquisa proposta, são de interesse Matéria e Memória, de H. Bergson; A História,
a Memória, o Esquecimento, de Paul Ricoeur, Memória Coletiva de M. Halbwachs;
Memória e História: os lugares da memória, de Pierre Nora; Memória e História,
de Jacques Le Goff e Memória e Sociedade: lembranças de velhos, de Ecléa Bosi (11).
2. MÉTODO/ABORDAGEM
TEÓRICO-METODOLÓGICA.
O autor do presente projeto evidencia seu
afastamento de duas perspectivas metodológicas: aquela que reduz o método a
conjunto de regras, que marca profunda tradição, e aqueloutra que nega o
método, por considerar que o empreendimento científico é anárquico. Quanto à
perspectiva reducionista de método a conjunto de regras, deve-se lembrar com freqüência
que o cientista estabelece aquilo que comporta veracidade, não é estratega de
determinada ação. Já quanto à negativa do método, não se pode afastar, para
negar a negativa, a assertiva de que haverá sempre o olhar crítico para
analisar, dentro de inúmeros dados e aspectos, a complexa atuação das mulheres
e dos homens, a multiplicidade de eventos e os instrumentos dos diversos
saberes.
Método é mais que pesquisa, pressupõe concepção
sobre o saber, sobre a produção do conhecimento que supera o senso comum, pois
quer alcançar a cientificidade ao dizer sobre o objeto.
A postura do observador ou da observadora
consciente, que age com um objetivo, uma intencionalidade, importa em
reconstruir gradual e progressivamente o concreto, tornando-o pensar sobre a
realidade, em esforço que alcança a síntese. Tem de início, uma abstração, mas apreende
a realidade de seu objeto, pensa-a, construindo-a na inteligência e sintetiza.
Esta será síntese multideterminada.
Nesse saber-método, a realidade objetiva –mundo
material- é sempre considerada. O ângulo de visão não se funda em abstrações, é
haurido em observações das condições reais. O homem e a mulher estão situados,
interagem, produzem história dentro de um contexto. Diante da realidade,
mulheres e homens sofrem os mais diversos condicionamentos e limitações, mas
criam, fazem a história e a sua imaginação, são capazes de entender o meio e
explicá-lo em síntese.
Realidade multidiversa, contraditória e em
movimento, impõe que isso mesmo seja considerado em qualquer análise. Há
entrechoques sociais, há contrárias concepções, há contexto e a inteligência
não se divorcia disso. Como quer superar (caso do pensador e da pensadora) o
conhecimento vulgar ou o simples empirismo, entende que homens e mulheres
adotam concepções dominantes, são sujeitos à alienação e aos efeitos da
reificação. Por isso buscam criticar o saber posto como um dos pressupostos do
saber científico. Nesse esforço muitos instrumentos são utilizados: são os
instrumentos de seu tempo, sem exclusão da busca de outros, que inventam. Nisso
o cientista, tem conhecimento que deve solucionar a relação entre o todo e as
partes e verificar mediações adequadas.
No caso do objeto anunciado, o método apresentado
em suas linhas gerais (concepção) será aplicado, mas, como esclarecido, dando
relevo à intencionalidade dos autores estudados em seu fazer história. Trata-se
de abordagem histórico-materialista (12).
A pesquisa e a escritura que dela decorrer
considerarão a multidisciplinaridade e cuidarão de examinar o quanto a memória
é um dado presente nas obras de mencionados autores. Realmente, já por
antecipação, deve-se assinalar que persiste, nos textos dos autores e obras que
serão estudadas, a aderência de um fato que funda a história, seu repetir, e a
transmissão oral, especialmente familiar, memorizada, que foi acolhida em texto
e é sempre recordada e transmitida.
3. OBJETIVO
GERAL
Analisar a produção que, sob modelos de Corografia,
Revista e Crônica Histórica, foi produzida para Vitória da Conquista por
Tranquilino Leovigildo Torres, Aníbal Lopes Viana e José Mozart Tanajura, à luz
dos ensinamentos da Teoria da História e dos estudos sobre memória.
3.1. OBJETIVOS
ESPECÍFICOS
a) Contextualizar a produção que, sob modelo de corografia,
Revista e Crônica foram produzidas em relação a Vitória da Conquista pelos
autores que serão investigados; b) Caracterizar
os modelos de produção histórica, para referido município e por mencionados
autores; c) Estudar, sob os diversos
ângulos, os textos principais dos autores investigandos, sobre Vitória da
Conquista, e outros de sua autoria que possam permitir visão mais acurada de
seu conhecimento e abordagem, utilizando-se de recursos hermenêuticos; d) Correlacionar a produção mencionada
com textos semelhantes de outros autores para outros locais; e) Relacionar os textos entre si,
marcando semelhanças, possíveis dessemelhanças quanto aos fatos expostos e a
persistência/utilização da memória naqueles; f) Evidenciar o tipo tradicional do fazer história local e a
compreensão que se tem hodiernamente sobre o assunto; g) Obter o diagnóstico das limitações que sujeitaram os autores; h) Alcançar a análise da produção dos
textos históricos mencionados e sintetizar o resultado, atingindo contribuição
teórica sobre a questão da história local e seu significado.
4.
CRONOGRAMA
2011
Outubro/Novembro/Dezembro
|
Leitura
e/ou releitura de textos de Teoria da História e sobre releitura das obras
que serão objeto de análise (Corografia, Crônica e Revista) – Tranquilino
Torres, Anibal Viana, J. Mozart Tanajura.
|
2012
Janeiro/Fevereiro/Março/Abril
|
Pesquisa
em jornais locais e outras fontes para levantamento biográfico dos autores
objeto do estudo.
|
2012
Maio/Junho/Julho
|
Estudo
comparativo de textos corográficos, de crônicas e revistas.
|
2012
Agosto/Setembro/Outubro/
Novembro/Dezembro
|
Verificação
das fontes utilizadas nos trabalhos objeto do estudo.
|
2013
Janeiro/Fevereiro/Março
|
Verificação
da utilização de fontes orais e memória. Identificações necessárias.
|
2013
Abril/Maio/Junho
|
Escrita
da dissertação.
|
5. NOTAS
(1)
CASAL, Pe. Manuel Aires de. Corografia Brasílica ou Relação
Histórico-Geográfica do Reino do Brasil. Belo Horizonte: Livraria Itatiaia
Editora; São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 1976.
(2)
MACEDO, Joaquim Manuel de. Noções de Corografia do Brasil (2 vols.).
Rio de Janeiro: Tipografia Franco-Americana, 1873. MORAES, A. J. de Melo, e
SILVA, Ignácio Accioly Cerqueira. Ensaio
Corográfico do Império do Brasil. Rio de Janeiro: Tipografia de P. Brito,
1854. MATOS, Raimundo José da Cunha. Corografia
Histórica da Província de Minas Gerais (1837). Belo Horizonte: Livraria
Itatiaia Editora; São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 1981. BAENA,
Antônio Ladislau Monteiro. Ensaio
Corográfico sobre a Província do Pará. Brasília: Edições do Senado Federal,
2004. TORRES, Tranquilino Leovigildo. O
Município da Vitória. Bahia: Museu Regional de Vitória da
Conquista/Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, 1996. Idem. Município de Poções (Comarca da Conquista).
Revista do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia, Salvador, Vol. VI, ano
1899, p. 253-267. Idem. Memória
Descritiva do Município de Condeúba. Revista do Instituto Geográfico e
Histórico da Bahia, Salvador, Vol. 4, ano 1895, p. 105-125, e Vol. II, 1895, p.
243-266. NEVES, Antônio da Silva. Corografia
do Município de Boa Vista do Tremedal. Revista do Arquivo Público Mineiro,
Belo Horizonte, Ano XIII, 1909, p. 219-354. Idem. Ibidem. P. 355-486.
(3)
CAMPOS, João da Silva. Crônica da Capitania de São Jorge dos Ilhéus.
Ilhéus: Editora da UESC, 2006. TANAJURA, José Mozart. História de Conquista: crônica de uma cidade. Vitória da Conquista:
Prefeitura Municipal, 1992. FREUSCH, Carlos. Revista Histórica da Bahia. Rio de Janeiro: Carlos Freusch Editor e
Gráfico, s/d. VIANA, Aníbal Lopes. Revista
Histórica de Conquista. Vitória da Conquista: Gráfica de “O Jornal de
Conquista”, 1982, 2.v.
(4)
SANTOS FILHO, Lycurgo. Uma Comunidade Rural do Brasil Antigo.
São Paulo: Companhia Editora Nacional, Série Brasiliana, 1956. MACHADO, J.
Alcântara. Vida e Morte do Bandeirante.
São Paulo: Livraria Martins Editora, 1955.
(5)
Ver especialmente: SOUSA, Maria
Aparecida da Silva de. A Conquista do
Sertão da Ressaca: povoamento e posse no interior da Bahia. Vitória da
Conquista: Edições UESB, 2011. IVO, Isnara Pereira. O Anjo da Morte contra o Santo Guerreiro – Poder, Vingança e Cotidiano
no Sertão da Bahia. Vitória da Conquista: Edições UESB, 2004.
(6)
Vide notas 2 e 3, quanto à
indicação de autores nesse passo citados.
(7)
CARDOSO, Ciro Flamarion, e
VAINFAS, Ronaldo (orgs.). Domínios da
História: Ensaios sobre Teoria e Metodologia. Rio de Janeiro: Campus, 1997.
(8)
A exemplo de Efemérides, são
citadas: PARANHOS, José da Silva (Barão do Rio Branco). Efemérides Brasileiras. Rio de Janeiro: Instituto Geográfico e
Histórico Brasileiro, 1938. ÂNGELIS, Newton. Efemérides Riopardenses. Rio do Pardo de Minas. Edição do Autor,
1998.
(9)
FONTANA, Josep. A História dos Homens. Bauru, SP: Edusc, 2004. BURKE, Peter. A Escrita da História: Novas
Perspectivas. São Paulo: UNESP, 1992. MALHERBAS,
Jurandir (org.). A História Escrita:
Teoria e História da Historiografia. São Paulo: Contexto, 2006. BANN,
Stephen. As invenções da história.
São Paulo: UNESP, 1994. DOSSE, François. A
História em Migalhas: Dos Annales à Nova História. Bauru, SP: EDUSC, 2003.
CARR, E. H. Que é História? Rio de
Janeiro: Paz e Terra, 1982. CARDOSO, Ciro Flamarion, e BRIGNOLI, Hector Perez. Os Métodos da História. Rio de Janeiro:
Graal, 1979. LE GOFF, Jacques. A História
Nova. São Paulo: Martins Fontes, 1993. ARÓSTEQUI, Júlio. A pesquisa Histórica: Teoria e Método.
Bauru, SP: Edusc, 2001.
(10)
SILVA, Francisco Ribeiro da. História Local: Objectivos, Métodos e Fontes.
Disponível em site ler.letras.up.pt/uploads/ficheiros/3226.pdf
Faculdade de Letras da Universidade do Porto. LEUILLIOT, Paul. Defense
et ilustration de l’histoire local. In Annales, ESC, Paris, 1967, PP.
154-177.
(11)
BERGSON, Henri. Matéria e Momória: Ensaio sobre a relação do
corpo com o espírito. São Paulo: Martins Fontes, 1999. RICOEUR, Paul. A memória, a história, o esquecimento.
Campinas, SP: Unicamp, 2007. HALBWACHS, M. A
Memória Coletiva. São Paulo: Centauro, 2006. NORA, Pierre. Entre Memória e História: A problemática dos
lugares. Projeto História (revista), nº 10, São Paulo, dezembro de 1993,
PP. 7-29. BOSI, Ecléa. Memória e
Sociedade: Lembranças de Velhos. São Paulo, Companhia das Letras, 2010. LE
GOFF, Jacques. Memória-História.
Enciclopédia Einandi, 1, PP. 11-47 e 158-259, Lisboa: Imprensa Nacional – Casa
da Moeda, 1984.
(12)
É evidente a opção por Marx,
especialmente: MARX, Karl. Grundisse:
Manuscritos Econômicos de 1857-1858. Esboços da Crítica da Economia
Política. São Paulo: Boitempo Editorial, 2011. MARX, Karl, e ENGELS, Friedrich.
A Ideologia Alemã. São Paulo:
Boitempo Editorial, 2007. KOSIK, Karel. Dialética
do Concreto. São Paulo: Paz e Terra, 1995 (nesta obra ocorre intrusão da
fenomenologia).
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ÂNGELIS,
Newton. Efemérides Riopardenses. Rio
do Pardo de Minas. Edição do Autor, 1998.
ARÓSTEGUI,
Júlio. A pesquisa Histórica: Teoria e
Método. Bauru,
SP: Edusc, 2001.
BANN, Stephen. As invenções da história.
São Paulo: UNESP, 1994.
BERGSON,
Henri. Matéria e Momória: Ensaio sobre a
relação do corpo com o espírito. São Paulo: Martins Fontes, 1999.
BOSI,
Ecléa. Memória e Sociedade: Lembranças de
Velhos. São Paulo, Companhia das Letras, 2010.
BURKE,
Peter. A Escrita da História: Novas
Perspectivas. São Paulo: UNESP, 1992.
CARDOSO,
Ciro Flamarion, e VAINFAS, Ronaldo (orgs.). Domínios
da História: Ensaios sobre Teoria e Metodologia. Rio de Janeiro: Campus,
1997.
CARDOSO,
Ciro Flamarion, e BRIGNOLI, Hector Perez. Os
Métodos da História. Rio de Janeiro: Graal, 1979.
CARR,
E. H. Que é História? Rio de Janeiro:
Paz e Terra, 1982.
DOSSE,
François. A História em Migalhas: Dos
Annales à Nova História. Bauru, SP: EDUSC, 2003.
FONTANA,
Josep. A História dos Homens. Bauru,
SP: Edusc, 2004.
HALBWACHS,
M. A Memória Coletiva. São Paulo:
Centauro, 2006.
IVO,
Isnara Pereira. O Anjo da Morte contra o
Santo Guerreiro – Poder, Vingança e Cotidiano no Sertão da Bahia. Vitória
da Conquista: Edições UESB, 2004.
KOSIK,
Karel. Dialética do Concreto. São
Paulo: Paz e Terra, 1995.
LE
GOFF, Jacques. A História Nova. São
Paulo: Martins Fontes, 1993.
LE
GOFF, Jacques. Memória-História.
Enciclopédia Einandi, 1, PP. 11-47 e 158-259, Lisboa: Imprensa Nacional – Casa
da Moeda, 1984.
LEUILLIOT, Paul. Defense
et ilustration de l’histoire local. In Annales, ESC, Paris, 1967, PP.
154-177.
MALHERBAS,
Jurandir (org.). A História Escrita:
Teoria e História da Historiografia. São Paulo: Contexto, 2006.
MARX,
Karl. Grundisse: Manuscritos Econômicos
de 1857-1858. Esboços da Crítica da Economia Política. São Paulo: Boitempo
Editorial, 2011.
MARX,
Karl, e ENGELS, Friedrich. A Ideologia
Alemã. São Paulo: Boitempo Editorial, 2007.
MORAES,
A. J. de Melo, e SILVA, Ignácio Accioly Cerqueira. Ensaio Corográfico do Império do Brasil. Rio de Janeiro: Tipografia
de P. Brito, 1854.
NORA,
Pierre. Entre Memória e História: A
problemática dos lugares. Projeto História (revista), nº 10, São Paulo,
dezembro de 1993, PP. 7-29.
PARANHOS,
José da Silva (Barão do Rio Branco). Efemérides
Brasileiras. Rio de Janeiro: Instituto Geográfico e Histórico Brasileiro,
1938.
RICOEUR,
Paul. A memória, a história, o
esquecimento. Campinas, SP: Unicamp, 2007.
SILVA,
Francisco Ribeiro da. História Local:
Objectivos, Métodos e Fontes. Disponível em site ler.letras.up.pt/uploads/ficheiros/3226.pdf Faculdade de
Letras da Universidade do Porto.
SOUSA,
Maria Aparecida da Silva de. A Conquista
do Sertão da Ressaca: povoamento e posse no interior da Bahia. Vitória da
Conquista: Edições UESB, 2011.
TANAJURA,
José Mozart. História de Conquista:
crônica de uma cidade. Vitória da Conquista: Prefeitura Municipal, 1992.
TORRES,
Tranquilino Leovigildo. O Município da
Vitória. Bahia: Museu Regional de Vitória da Conquista/Universidade
Estadual do Sudoeste da Bahia, 1996.
______.
Município de Poções (Comarca da
Conquista). Revista do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia, Salvador,
Vol. VI, ano 1899, p. 253-267.
______.
Memória Descritiva do Município de
Condeúba. Revista do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia, Salvador,
Vol. 4, ano 1895, p. 105-125, e Vol. II, 1895, p. 243-266.
VIANA,
Aníbal Lopes. Revista Histórica de
Conquista. Vitória da Conquista: Gráfica de “O Jornal de Conquista”, 1982,
2.v.
Nenhum comentário:
Postar um comentário