quarta-feira, 23 de maio de 2012

COROGRAFIA




SUMÁRIO

1.       INTRODUÇÃO

1.1.             OBJETO

1.2.             IMPORTÂNCIA DO TEMA

1.3.             REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

2.       MÉTODO/ABORDAGEM TEÓRICO/METODOLÓGICA

3.       OB JETIVO GERAL

4.       CRONOGRAMA

5.       NOTAS

6.       REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS


Corografia, Revista e Crônica: Memória e História em Vitória da Conquista (1888-1992)

1. INTRODUÇÃO
Não se pode afirmar que estudos de história de localidades no Brasil tenham-se iniciado com as corografias. No entanto, estas foram o modelo mais utilizado, sobretudo no último quartel do Século XIX, perdurando com força por cerca de 30 anos e, depois, sobrevivendo em alguns exemplos.
O que seja uma corografia, de forma sintética, encontra-se no próprio texto de uma das mais conhecidas: a Corografia Brasílica, de Aires de Casal. O autor titula sua obra, indicando o sentido daquela palavra, fazendo constar no pórtico de seu livro: “Corografia Brazílica, ou Relação Histórico-Geográfica do Reino do Brasil, composta e dedicada a Sua Majestade Fidelíssima, por um Presbítero Secular do Gram Priorado do Crato” (1).
Com efeito, a corografia apresentava-se como descrição geográfica e narrativa histórica de país, região ou de considerável porção territorial. Exemplos de corografia nacional, podem ser apontados: aquela do Presbítero Secular do Gram Priorado do Crato, já mencionada, “Noções de Corografia do Brasil”, de Joaquim Manoel de Macedo  e Ensaio Corográfico do Império do Brasil, de A.J. de Melo Moraes e Ignacio Accioli de Cerqueira e Silva. Regionalmente, há a Corografia Histórica da Província de Minas Gerais (1837), de Raimundo José da Cunha Matos e o Ensaio Corográfico sobre a Província do Pará, de Antonio Ladislau Monteiro Baena, dentre outras. Referentes a municípios, termos as corografias escritas por Tranquilino Leovigildo Torres e aquelas redigidas por Antonino Neves (2).
Ao lado das corografias, há textos que os autores denominaram de crônica e outros denominados de revista. Embora possam conter informações topográficas, os textos das chamadas crônicas desviam-se de seu caráter antigo, porém guardam dessa a preocupação maior com a narrativa. Crônica da Capitania de São Jorge dos Ilhéus, de João da Silva Campos e História de Conquista – Crônica de uma Cidade, de José Mozart Tanajura, são exemplos. As revistas são livros miscelâneas: conjunto de informações de diversos ramos, inclusive históricos, ordenadas ou não, a exemplo da Cartilha Histórica da Bahia, cujo autor é Carlos Frensch e a Revista Histórica de Vitória da Conquista, da lavra de Anibal Lopes Viana, onde prepondera a preocupação de informar, de forma útil (3).
Um caminho longo foi observado até que a história local passasse a ter tratamento típico daquele exigido academicamente. No entanto, não se pode esquecer de obras fundamentais que, embora produzidas fora do âmbito acadêmico, foram marcadas por sistematicidade e método, com temática local, a exemplo de “Uma Comunidade Rural do Brasil Antigo e Vida e Morte do Bandeirante (4).
Cumpre revisitar textos importantes das corografias, Crônicas e Revistas Históricas. Não se trata tanto de formular um problema, mais de enfrentar analiticamente o objeto em suas múltiplas determinações. Mas possível problematização provisória seria: como e porque surgiram corografias, crônicas e revistas como modelos de história local? Seriam eles instrumentos de justificativa da realidade local? De que tipo? Tais textos auxiliariam a construção de uma teoria de história local? Os textos são tentativas de compreensão da história local e surgem para isso, porém são justificadoras de mandos tradicionais e da situação político social  encontrada pelos autores em seu tempo. Esses modelos, por contraposição, ajudam a formular estudos de história local metodologicamente construídos.
1.1. OBJETO
Pretende-se, com o projeto ora anunciado, estudar o saber histórico local, tal como exposto por seus próprios autores em seus textos, em relação ao Município de Vitória da Conquista, localizado na mesorregião Centro-Sul do Estado da Bahia, que deu origem a vários outros municípios, e possui sua corografia, suas crônicas de fatos, sua revista e, onde, nos últimos trinta anos observa-se esforço para o conhecimento de sua história, a partir de autores com formação acadêmica (5)
Busca-se analisar a produção, sobre a história conquistense, de Tranquilino Leovigildo Torres, autor da Corografia O Município da Vitória, dentre outras, José Mozart Tanajura, que escreveu História de Conquista - Crônica de uma Cidade, dentre outros trabalhos, e do jornalista Aníbal Lopes Viana, a quem se deve a Revista Histórica de Conquista (6).
A investigação e escritura correspondente alcançarão o contexto dos autores, seu momento histórico, as fontes e o tratamento destas, suas dificuldades, continuidades e rupturas, informação bibliográfica, a importância da memória em sua produção, a intenção declarada ou subjacente ao texto, de legar à comunidade o conhecimento de seu passado, a ideologia veiculada no texto, aspectos biográficos e a recepção de suas obras.
Vale ressaltar que a primeira fase da produção do relato histórico sobre Vitória da Conquista, representada por Tranquilino Leovigildo Torres, Anibal Lopes Viana e José Mozart Tanajura, foi marcada pela persistência da memória recolhida por seus autores, às vezes desiludida ou desencantada pelo encontro de fontes desautorizadoras. Porém, escrevendo sob a influência de não interrompida tradição, os autores dos textos históricos sobre aquele município, acrescentaram novos dados, trouxeram novas informações, consultaram outros documentos. Escreveram sob influência de memórias transmitidas e as utilizaram. Em vários momentos, tomaram como ponto de partida a memória preservada no seio de famílias que se reivindicam fundadoras do município polarizador da mesorregião Centro-Sul da Bahia. E, apesar de terem perspectivas diferentes daquilo que, em seu tempo, já se entenderia como História, influenciam (embora não metodologicamente) textos atuais pela seleção de certos temas.
1.2. IMPORTÂNCIA DO TEMA
Textos, críticos ou não, sobre produção historiográfica existem em profusão, como adiante estão parcialmente indicados. A cada virada do método ou da compreensão daquilo que deve significar história, surgem textos que pretendem enterrar o ângulo de visão e as abordagens anteriores. Assim foi com o positivismo, com as três gerações da escola dos Anais, com a descoberta de novos objetos ou priorização destes, etc. Neste sentido, o esforço de investigar os textos de historiadores não é inédito. Também não há falta de precedentes estudos sobre estado de conhecimento histórico e sua natureza, enfocando um ou mais autores.
Porém, o que o projeto ora apresentado propõe é algo ainda não realizado quanto ao espaço-tempo escolhido: Vitória da Conquista e seus historiadores (1888-1992), e o estudo daqueles modelos, como aplicados em nossa realidade.
Mas o proponente entende que a importância maior está em recuperar, para fins de análise, aqueles citados modelos da escrita da história, que tiveram vigência e que, com alterações sobrevivem, dialogando com casos concretos, em dimensão que leve em conta estudos sobre a memória e adoção de método capaz de compreendê-los e, assim, contribuir com estabelecimento de critérios e pressupostos da história local, considerando as condições de persistência da memória.
E, aí está um sentido para o trabalho investigatório: a história local, seus pressupostos, seu método. Embora o estudo dos trabalhos daqueles “conquistenses” (Tranquilino, Aníbal e Mozart) não seja um pretexto apenas, pois o trabalho de revê-los de forma interdisciplinar, tem importância, porque será um pretexto quanto à teoria da história local, algo desprezado pelos historiadores e pelos teorizadores. À medida que o saber dos historiadores de ofício não se debruça sobre a história local, com a utilização de sua aprendizagem sistemática, os concidadãos que habitam o município terão Corografias, Crônicas e Revistas sobre o solo em que pisam e trabalham e verão rebuscados e/ou lineares, às vezes, textos de história geral, com tratamento diverso. Aliás, é interessante notar como se recuperam excluídos da sociedade em textos elegantes, mas não se recuperam os excluídos dos balanços e revisões bibliográficas, como corógrafos e cronistas. É o caso de Domínios da História, de Ciro Flamarion Cardoso e Ronaldo Vainfas (orgs.), com incidência sobre teoria e método (7).
A inclusão daqueles autores bem vale uma missa. Honni soit qui mal y pense.
1.3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
O autor deste projeto desconhece estudos sobre Corografia, Revista e Crônica, modelos de vazar conhecimento histórico local. Destaca que sabe existir estudos sobre o modelo crônica, porém esta é entendida de forma diferente na Europa e para antigos historiadores. O modelo de crônica, tal como utilizado na Europa, a exemplo das crônicas de Fernão Lopes e outras, não é o modelo daquilo que, nas realidades locais da produção do saber histórico, é utilizado em nosso meio. Também, o modelo corografia, para outros contextos, circunscreve-se apenas à descrição geográfica de país e região, atendo-se aos limites etmológicos da palavra (choro-país; graphus-descrição). Entre nós o modelo, sem deixar de contemplar a descrição geográfica, possui forte apelo histórico. A Revista Histórica existe em muitos lugares, porém o modelo não tem sido objeto de estudos. Para a realidade do Município de Vitória da Conquista pode-se afirmar que não há estudos sobre aqueles modelos e seus autores. As mais das vezes, corografias, revistas e crônicas são tomadas apenas como referências para um fato ou outro, um processo ou outro, mas são excluídas dos trabalhos dedicados à historiografia. Esta tem-se preocupado em agrupar autores pela corrente do pensamento dominante e adapta, para cada realidade, a classificação/imputação referente ao método ou à concepção abraçada. Assim, fala-se na História Positivista, em Nova História, etc, ou evidenciam-se objetos: História do Cotidiano, mentalidades, corpo, vida privada, etc. Assim fica esquecida a produção daqueles que não são assimilados a determinada corrente dominante de pensamento, de correspondente método ou do objeto privilegiado, embora apareçam enriquecendo o rol de “fontes” dos livros de historiadores ou, às vezes, consultados, não são citados, por estranho processo de subalternização. Poder-se-ia dizer que o mesmo destino têm os livros de “efemérides”, consultados e desprezados (8).
Há muitas obras sobre Historiografia e métodos da História, podendo-se citar, dentre outras, a História dos Homens, de Josep Fontana; A História Escrita, de Jurandir Malherbas (org); A Escrita da História, de Peter Burke; As Invenções da História, de Stephen Bann; A História em Migalhas, de François Dosse; Que é História, de E. H. Carr; Os métodos da História, de Ciro Flamarion Cardoso e Héctor Perez Brignoli; A História Nova, de Jacques Le Goff e A Pesquisa Histórica-Teoria e Método de Julio Aróstegui (9).
Em relação à história local, os estudos são escassos, mas são relevantes os textos de Paul Leulliot e de Francisco Ribeiro da Silva (10).
Há diversas obras sobre memória. Para os objetivos da pesquisa proposta, são de interesse Matéria e Memória, de H. Bergson; A História, a Memória, o Esquecimento, de Paul Ricoeur, Memória Coletiva de M. Halbwachs; Memória e História: os lugares da memória, de Pierre Nora; Memória e História, de Jacques Le Goff e Memória e Sociedade: lembranças de velhos, de Ecléa Bosi (11).
2. MÉTODO/ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA.
O autor do presente projeto evidencia seu afastamento de duas perspectivas metodológicas: aquela que reduz o método a conjunto de regras, que marca profunda tradição, e aqueloutra que nega o método, por considerar que o empreendimento científico é anárquico. Quanto à perspectiva reducionista de método a conjunto de regras, deve-se lembrar com freqüência que o cientista estabelece aquilo que comporta veracidade, não é estratega de determinada ação. Já quanto à negativa do método, não se pode afastar, para negar a negativa, a assertiva de que haverá sempre o olhar crítico para analisar, dentro de inúmeros dados e aspectos, a complexa atuação das mulheres e dos homens, a multiplicidade de eventos e os instrumentos dos diversos saberes.
Método é mais que pesquisa, pressupõe concepção sobre o saber, sobre a produção do conhecimento que supera o senso comum, pois quer alcançar a cientificidade ao dizer sobre o objeto.
A postura do observador ou da observadora consciente, que age com um objetivo, uma intencionalidade, importa em reconstruir gradual e progressivamente o concreto, tornando-o pensar sobre a realidade, em esforço que alcança a síntese. Tem de início, uma abstração, mas apreende a realidade de seu objeto, pensa-a, construindo-a na inteligência e sintetiza. Esta será síntese multideterminada.
Nesse saber-método, a realidade objetiva –mundo material- é sempre considerada. O ângulo de visão não se funda em abstrações, é haurido em observações das condições reais. O homem e a mulher estão situados, interagem, produzem história dentro de um contexto. Diante da realidade, mulheres e homens sofrem os mais diversos condicionamentos e limitações, mas criam, fazem a história e a sua imaginação, são capazes de entender o meio e explicá-lo em síntese.
Realidade multidiversa, contraditória e em movimento, impõe que isso mesmo seja considerado em qualquer análise. Há entrechoques sociais, há contrárias concepções, há contexto e a inteligência não se divorcia disso. Como quer superar (caso do pensador e da pensadora) o conhecimento vulgar ou o simples empirismo, entende que homens e mulheres adotam concepções dominantes, são sujeitos à alienação e aos efeitos da reificação. Por isso buscam criticar o saber posto como um dos pressupostos do saber científico. Nesse esforço muitos instrumentos são utilizados: são os instrumentos de seu tempo, sem exclusão da busca de outros, que inventam. Nisso o cientista, tem conhecimento que deve solucionar a relação entre o todo e as partes e verificar mediações adequadas.
No caso do objeto anunciado, o método apresentado em suas linhas gerais (concepção) será aplicado, mas, como esclarecido, dando relevo à intencionalidade dos autores estudados em seu fazer história. Trata-se de abordagem histórico-materialista (12).
A pesquisa e a escritura que dela decorrer considerarão a multidisciplinaridade e cuidarão de examinar o quanto a memória é um dado presente nas obras de mencionados autores. Realmente, já por antecipação, deve-se assinalar que persiste, nos textos dos autores e obras que serão estudadas, a aderência de um fato que funda a história, seu repetir, e a transmissão oral, especialmente familiar, memorizada, que foi acolhida em texto e é sempre recordada e transmitida.
3. OBJETIVO GERAL
Analisar a produção que, sob modelos de Corografia, Revista e Crônica Histórica, foi produzida para Vitória da Conquista por Tranquilino Leovigildo Torres, Aníbal Lopes Viana e José Mozart Tanajura, à luz dos ensinamentos da Teoria da História e dos estudos sobre memória.
3.1. OBJETIVOS ESPECÍFICOS
a) Contextualizar a produção que, sob modelo de corografia, Revista e Crônica foram produzidas em relação a Vitória da Conquista pelos autores que serão investigados; b) Caracterizar os modelos de produção histórica, para referido município e por mencionados autores; c) Estudar, sob os diversos ângulos, os textos principais dos autores investigandos, sobre Vitória da Conquista, e outros de sua autoria que possam permitir visão mais acurada de seu conhecimento e abordagem, utilizando-se de recursos hermenêuticos; d) Correlacionar a produção mencionada com textos semelhantes de outros autores para outros locais; e) Relacionar os textos entre si, marcando semelhanças, possíveis dessemelhanças quanto aos fatos expostos e a persistência/utilização da memória naqueles; f) Evidenciar o tipo tradicional do fazer história local e a compreensão que se tem hodiernamente sobre o assunto; g) Obter o diagnóstico das limitações que sujeitaram os autores; h) Alcançar a análise da produção dos textos históricos mencionados e sintetizar o resultado, atingindo contribuição teórica sobre a questão da história local e seu significado.
4. CRONOGRAMA

2011
Outubro/Novembro/Dezembro
Leitura e/ou releitura de textos de Teoria da História e sobre releitura das obras que serão objeto de análise (Corografia, Crônica e Revista) – Tranquilino Torres, Anibal Viana, J. Mozart Tanajura.
2012
Janeiro/Fevereiro/Março/Abril
Pesquisa em jornais locais e outras fontes para levantamento biográfico dos autores objeto do estudo.
2012
Maio/Junho/Julho
Estudo comparativo de textos corográficos, de crônicas e revistas.
2012
Agosto/Setembro/Outubro/
Novembro/Dezembro
Verificação das fontes utilizadas nos trabalhos objeto do estudo.
2013
Janeiro/Fevereiro/Março
Verificação da utilização de fontes orais e memória. Identificações necessárias.
2013
Abril/Maio/Junho
Escrita da dissertação.


5. NOTAS

(1)                 CASAL, Pe. Manuel Aires de. Corografia Brasílica ou Relação Histórico-Geográfica do Reino do Brasil. Belo Horizonte: Livraria Itatiaia Editora; São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 1976.
(2)                 MACEDO, Joaquim Manuel de. Noções de Corografia do Brasil (2 vols.). Rio de Janeiro: Tipografia Franco-Americana, 1873. MORAES, A. J. de Melo, e SILVA, Ignácio Accioly Cerqueira. Ensaio Corográfico do Império do Brasil. Rio de Janeiro: Tipografia de P. Brito, 1854. MATOS, Raimundo José da Cunha. Corografia Histórica da Província de Minas Gerais (1837). Belo Horizonte: Livraria Itatiaia Editora; São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 1981. BAENA, Antônio Ladislau Monteiro. Ensaio Corográfico sobre a Província do Pará. Brasília: Edições do Senado Federal, 2004. TORRES, Tranquilino Leovigildo. O Município da Vitória. Bahia: Museu Regional de Vitória da Conquista/Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, 1996. Idem. Município de Poções (Comarca da Conquista). Revista do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia, Salvador, Vol. VI, ano 1899, p. 253-267. Idem. Memória Descritiva do Município de Condeúba. Revista do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia, Salvador, Vol. 4, ano 1895, p. 105-125, e Vol. II, 1895, p. 243-266. NEVES, Antônio da Silva. Corografia do Município de Boa Vista do Tremedal. Revista do Arquivo Público Mineiro, Belo Horizonte, Ano XIII, 1909, p. 219-354. Idem. Ibidem. P. 355-486.
(3)                 CAMPOS, João da Silva. Crônica da Capitania de São Jorge dos Ilhéus. Ilhéus: Editora da UESC, 2006. TANAJURA, José Mozart. História de Conquista: crônica de uma cidade. Vitória da Conquista: Prefeitura Municipal, 1992. FREUSCH, Carlos. Revista Histórica da Bahia. Rio de Janeiro: Carlos Freusch Editor e Gráfico, s/d. VIANA, Aníbal Lopes. Revista Histórica de Conquista. Vitória da Conquista: Gráfica de “O Jornal de Conquista”, 1982, 2.v.
(4)                 SANTOS FILHO, Lycurgo. Uma Comunidade Rural do Brasil Antigo. São Paulo: Companhia Editora Nacional, Série Brasiliana, 1956. MACHADO, J. Alcântara. Vida e Morte do Bandeirante. São Paulo: Livraria Martins Editora, 1955.
(5)                 Ver especialmente: SOUSA, Maria Aparecida da Silva de. A Conquista do Sertão da Ressaca: povoamento e posse no interior da Bahia. Vitória da Conquista: Edições UESB, 2011. IVO, Isnara Pereira. O Anjo da Morte contra o Santo Guerreiro – Poder, Vingança e Cotidiano no Sertão da Bahia. Vitória da Conquista: Edições UESB, 2004.
(6)                 Vide notas 2 e 3, quanto à indicação de autores nesse passo citados.
(7)                 CARDOSO, Ciro Flamarion, e VAINFAS, Ronaldo (orgs.). Domínios da História: Ensaios sobre Teoria e Metodologia. Rio de Janeiro: Campus, 1997.
(8)                 A exemplo de Efemérides, são citadas: PARANHOS, José da Silva (Barão do Rio Branco). Efemérides Brasileiras. Rio de Janeiro: Instituto Geográfico e Histórico Brasileiro, 1938. ÂNGELIS, Newton. Efemérides Riopardenses. Rio do Pardo de Minas. Edição do Autor, 1998.
(9)                 FONTANA, Josep. A História dos Homens. Bauru, SP: Edusc, 2004. BURKE, Peter. A Escrita da História: Novas Perspectivas. São Paulo: UNESP, 1992. MALHERBAS, Jurandir (org.). A História Escrita: Teoria e História da Historiografia. São Paulo: Contexto, 2006. BANN, Stephen. As invenções da história. São Paulo: UNESP, 1994. DOSSE, François. A História em Migalhas: Dos Annales à Nova História. Bauru, SP: EDUSC, 2003. CARR, E. H. Que é História? Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1982. CARDOSO, Ciro Flamarion, e BRIGNOLI, Hector Perez. Os Métodos da História. Rio de Janeiro: Graal, 1979. LE GOFF, Jacques. A História Nova. São Paulo: Martins Fontes, 1993. ARÓSTEQUI, Júlio. A pesquisa Histórica: Teoria e Método. Bauru, SP: Edusc, 2001.
(10)             SILVA, Francisco Ribeiro da. História Local: Objectivos, Métodos e Fontes. Disponível em site ler.letras.up.pt/uploads/ficheiros/3226.pdf Faculdade de Letras da Universidade do Porto. LEUILLIOT, Paul. Defense et ilustration de l’histoire local. In Annales, ESC, Paris, 1967, PP. 154-177.
(11)             BERGSON, Henri. Matéria e Momória: Ensaio sobre a relação do corpo com o espírito. São Paulo: Martins Fontes, 1999. RICOEUR, Paul. A memória, a história, o esquecimento. Campinas, SP: Unicamp, 2007. HALBWACHS, M. A Memória Coletiva. São Paulo: Centauro, 2006. NORA, Pierre. Entre Memória e História: A problemática dos lugares. Projeto História (revista), nº 10, São Paulo, dezembro de 1993, PP. 7-29. BOSI, Ecléa. Memória e Sociedade: Lembranças de Velhos. São Paulo, Companhia das Letras, 2010. LE GOFF, Jacques. Memória-História. Enciclopédia Einandi, 1, PP. 11-47 e 158-259, Lisboa: Imprensa Nacional – Casa da Moeda, 1984.
(12)             É evidente a opção por Marx, especialmente: MARX, Karl. Grundisse: Manuscritos Econômicos de 1857-1858. Esboços da Crítica da Economia Política. São Paulo: Boitempo Editorial, 2011. MARX, Karl, e ENGELS, Friedrich. A Ideologia Alemã. São Paulo: Boitempo Editorial, 2007. KOSIK, Karel. Dialética do Concreto. São Paulo: Paz e Terra, 1995 (nesta obra ocorre intrusão da fenomenologia).

6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ÂNGELIS, Newton. Efemérides Riopardenses. Rio do Pardo de Minas. Edição do Autor, 1998.
ARÓSTEGUI, Júlio. A pesquisa Histórica: Teoria e Método. Bauru, SP: Edusc, 2001.
BANN, Stephen. As invenções da história. São Paulo: UNESP, 1994.
BERGSON, Henri. Matéria e Momória: Ensaio sobre a relação do corpo com o espírito. São Paulo: Martins Fontes, 1999.
BOSI, Ecléa. Memória e Sociedade: Lembranças de Velhos. São Paulo, Companhia das Letras, 2010.
BURKE, Peter. A Escrita da História: Novas Perspectivas. São Paulo: UNESP, 1992.
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PARANHOS, José da Silva (Barão do Rio Branco). Efemérides Brasileiras. Rio de Janeiro: Instituto Geográfico e Histórico Brasileiro, 1938.
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SILVA, Francisco Ribeiro da. História Local: Objectivos, Métodos e Fontes. Disponível em site ler.letras.up.pt/uploads/ficheiros/3226.pdf Faculdade de Letras da Universidade do Porto.
SOUSA, Maria Aparecida da Silva de. A Conquista do Sertão da Ressaca: povoamento e posse no interior da Bahia. Vitória da Conquista: Edições UESB, 2011.
TANAJURA, José Mozart. História de Conquista: crônica de uma cidade. Vitória da Conquista: Prefeitura Municipal, 1992.
TORRES, Tranquilino Leovigildo. O Município da Vitória. Bahia: Museu Regional de Vitória da Conquista/Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, 1996.
______. Município de Poções (Comarca da Conquista). Revista do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia, Salvador, Vol. VI, ano 1899, p. 253-267.
______. Memória Descritiva do Município de Condeúba. Revista do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia, Salvador, Vol. 4, ano 1895, p. 105-125, e Vol. II, 1895, p. 243-266.
VIANA, Aníbal Lopes. Revista Histórica de Conquista. Vitória da Conquista: Gráfica de “O Jornal de Conquista”, 1982, 2.v.

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